Португальский шутя. 250 бразильских анекдотов
Шрифт:
Emocionado, Jesus o abracou e falou (взволнованный, Иисус его обнял и сказал):
– Papai (папа)!
E o velhinho (а старик):
– Pin'o'o'oquio (Пинooоккио)!!!
O velhinho, de cabelos branquinhos, chegа l'a no С'eu. Jesus o recebe de bracos abertos, perguntando:
– Quem 'e voc^e, meu bom velho?
– Eu estou com a mem'oria muito fraca… quase n~ao me lembro de nada! S'o lembro que l'a na Terra eu fui um carpinteiro e tive um filho que ficou muito famoso!
Emocionado, Jesus o abracou e falou:
– Papai!
E o velhinho:
– Pin'o'o'oquio!!!
112. Aristides pegou o carro e saiu de f'erias com toda a fam'ilia (Аристидес
– T'a bom, pode ir na frente com os outros (хорошо, можешь идти = сесть впереди с остальными)! Mas comporte-se, hein (но веди себя прилично, ну)!
Aristides pegou o carro e saiu de f'erias com toda a fam'ilia. Sua sogra n~ao parava de gritar nos ouvidos de todo mundo. Ele j'a estava ficando nervoso, mas a sogra continuava a berrar e encher o saco, at'e ele perder a paci^encia. Abriu a porta, foi at'e a traseira, abriu o porta-malas do carro e gritou para a velha:
– T'a bom, pode ir na frente com os outros! Mas comporte-se, hein!
113. Altas horas da madrugada, maior escurid~ao (поздно ночью: «высокие часы ночи», самая большая темнота = страшнейшая темнота; madrugada, f – время от полуночи до шести часов утра). Um b^ebado anda cambaleando pelas ruas e breca bem em frente a um poste (пьяница ходит шатаясь по улицам и тормозит прямо перед столбом). Depois de ficar alguns segundos olhando para a pilastra, comeca a bater como se fosse numa porta: “toc, toc, toc”, (после /того, как/ несколько секунд смотрит на колонну, начинает стучать, будто это была дверь: «тук, тук, тук») contra o cimento (по цементу: «против цемента»). Nisso passa um gozador e mexe com ele (в это /время/, проходит приколист и шутит над ним):
– ^O, bebum (эй, пьяница)! N~ao adianta bater (зря стучишь: «не поможет стучать»)! N~ao tem ningu'em em casa (никого нет дома)!
E o b^ebado (а пьяница):
– Claro que tem (конечно есть)! A luz t'a acesa (свет включен; acender – зажигать)!
Altas horas da madrugada, maior escurid~ao. Um b^ebado anda cambaleando pelas ruas e breca bem em frente a um poste. Depois de ficar alguns segundos olhando para a pilastra, comeca a bater como se fosse numa porta: “toc, toc, toc”, contra o cimento. Nisso passa um gozador e mexe com ele:
– ^O, bebum! N~ao adianta bater! N~ao tem ningu'em em casa!
E o b^ebado:
– Claro que tem! A luz t'a acesa!
114. Ap'os uma longa viagem pela 'Africa (после долгого путешествия по Африке), o ga'ucho desabafa ao amigo (гаушу
– Bah, tch^e!.. Imagine que eu estava lavando o rosto na beira do rio (представь, я умывал лицо на берегу реки), a'i apareceu um gorila enorme por tr'as de mim (там = когда появился огромный /самец/ гориллы позади меня), ele me agarrou e me estuprou (он меня схватил и изнасиловал), tch^e!
– Te estuprou (тебя изнасиловал)?! Puxa (надо же)… Mas quer um conselho (но хочешь совет)? Esquece isso (забудь это = об этом)! Ningu'em vai saber (никто не узнает)… Voc^e sabe (ты знаешь), gorila n~ao fala (горилла не говорит = гориллы не разговаривают)!
– Pois 'e tch^e (ну да)! N~ao fala (не говорит), n~ao escreve (не пишет), n~ao telefona (не звонит)…
Ap'os uma longa viagem pela 'Africa, o ga'ucho desabafa ao amigo:
– Bah, tch^e!.. Imagine que eu estava lavando o rosto na beira do rio, a'i apareceu um gorila enorme por tr'as de mim, ele me agarrou e me estuprou, tch^e!
– Te estuprou?! Puxa… Mas quer um conselho? Esquece isso! Ningu'em vai saber… Voc^e sabe, gorila n~ao fala!
– Pois 'e tch^e! N~ao fala, n~ao escreve, n~ao telefona…
115. Mustaf'a, que tem um bazar (Мустафу, у которого есть лавка) e 'e famoso pelos calotes que d'a nos fornecedores (и который известен невыплатой по заказам поставщикам; calote, m – невозвращаемый долг; fornecer – поставлять, снабжать), 'e visto pechinchando o preco da mercadoria (видят торгующимся о цене товара), com o vendedor da f'abrica de bot~oes (с продавцом с фабрики пуговиц). O vizinho Jac'o, que v^e a cena, pergunta (сосед Жако, который видит /эту/ сцену, спрашивает):
– Por que essa discuss~ao, vizinho (зачем этот спор, сосед)? Que diferenca faz o preco (какая разница, какая цена: «какую разницу делает цена»)? Voc^e n~ao vai pagar mesmo (ты все равно не заплатишь)…
E o Mustaf'a (а Мустафа):
– Ah… 'e que o vendedor 'e meu amigo (ах… это потому что продавец мой друг) e eu n~ao quero que ele tenha um preju'izo muito grande (и я не хочу, чтобы у него был большой ущерб)!
Mustaf'a, que tem um bazar e 'e famoso pelos calotes que d'a nos fornecedores, 'e visto pechinchando o preco da mercadoria, com o vendedor da f'abrica de bot~oes. O vizinho Jac'o, que v^e a cena, pergunta:
– Por que essa discuss~ao, vizinho? Que diferenca faz o preco? Voc^e n~ao vai pagar mesmo…
E o Mustaf'a:
– Ah… 'e que o vendedor 'e meu amigo e eu n~ao quero que ele tenha um preju'izo muito grande!
116. Rec'em-chegados a S~ao Paulo, dois nordestinos passeiam pelo centro, quando v^eem a pol'icia dando a maior surra num sujeito (только что приехавшие в Сан-Паулу два нордестину /жители Северо-восточного региона Бразилии/ гуляют по центру когда = и видят полицию = полицейских, сильно избивающих человека; surra, f – побои, порка: dar uma surra – задать трепку, отколотить /кого-либо/).